Apesar de ser considerada uma fruta de outono, o caqui, originário do Japão e China, ainda está no seu período de safra, o que significa que pode ser encontrado facilmente, mais saboroso e com nutrientes concentrados.
“O caqui é mais uma fruta da lista vermelha: a cor indica que é rico em licopeno, uma substância antiinflamatória e anticancerígena, que ajuda a prevenir doenças crônicas”, explica Danielle Pousa Soares, nutricionista do Hospital Geral de Guarulhos, unidade gerenciada pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). O betacaroteno também marca presença no caqui, e depois se transforma em vitamina A no organismo, atuando na saúde dos olhos, da pele e auxiliando a imunidade, tudo isso enquanto combate a formação de radicais livres.
“A fruta é ainda uma fonte importante de vitamina C, que ajuda a combater vírus e bactérias; cálcio, ferro, fósforo e potássio”, afirma a nutricionista. Dessa forma é essencial para a saúde das unhas e cabelos e auxilia o desenvolvimento ósseo, retarda o envelhecimento precoce do organismo, contribui para o bom funcionamento do intestino, por conter fibras, e atua como calmante, devido à alta concentração de açúcar e frutose. Como se tudo isso não bastasse, o caqui ainda auxilia na perda de peso, por conter alta quantidade de fibras que dão sensação de saciedade. Um caqui médio, com cerca de 100 gramas, possui apenas 70 calorias. Como bônus, ainda previne doenças causadas pela idade, como catarata e distúrbios do sistema nervoso e pode ser considerado um alimento desintoxicante.
Tudo muito bom, mas vale o alerta da nutricionista: “caqui tem tanino, por isso não deve ser ingerido nem de barriga vazia, nem em grande quantidade. Além disso, a grande quantidade de frutose faz com que não seja muito recomendado para portadores de diabetes”, diz Danielle.